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Mais de 1.500 pessoas tratam Hepatites Virais na rede municipal de Feira de Santana




Centro especializado oferece medicamentos de alto custo e equipe multidisciplinar; CSE será reformado, anuncia secretário

Mais de 1.500 pessoas estão atualmente em tratamento contra hepatites virais na rede municipal de saúde de Feira de Santana. A informação foi divulgada pelo secretário de Saúde, Rodrigo Matos, durante uma ação voltada a profissionais da pasta, em alusão ao Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais, celebrado em 28 de julho. A atividade integra a campanha nacional Junho Amarelo, de conscientização sobre prevenção e tratamento da doença.

O tratamento é oferecido pelo Centro de Saúde Especializado Dr. Leone Coelho Leda (CSE), no centro da cidade, através do Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo o secretário, o município atende 780 pacientes com hepatite B e 808 com hepatite C, todos com acompanhamento clínico, acesso a medicamentos de alto custo e apoio de equipe multidisciplinar.

“O Junho Amarelo é um momento de reflexão. A hepatite é uma doença que tem cura e tratamento, e os profissionais de saúde precisam estar atentos para orientar a população sobre prevenção, vacinação e a importância do diagnóstico precoce”, destacou Rodrigo Matos, que também é médico.

Ainda segundo ele, o CSE passará em breve por uma reforma para ampliar a capacidade de atendimento. “Temos um sistema robusto e uma unidade especializada, que já tem autorização do prefeito para ser reformada. Faltam apenas os trâmites da licitação, mas em breve teremos um grande lançamento”, adiantou.

O secretário explicou que as hepatites virais têm diferentes formas de transmissão e gravidade. A hepatite A, por exemplo, costuma ter sintomas leves, como mal-estar e diarreia, sendo autolimitada na maioria dos casos. Já as hepatites B e C são mais preocupantes por evoluírem de forma silenciosa e poderem causar cirrose hepática ou câncer de fígado, se não tratadas adequadamente.

“A prevenção é o melhor caminho, com métodos seguros durante a relação sexual, vacinação e testagem regular. Feira de Santana tem estrutura e tratamento disponível, mas é fundamental que os profissionais da rede saibam orientar a comunidade”, concluiu Matos.


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