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Detalhes da Prisão de Falso Policial em Feira de Santana

 A Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) de Feira de Santana prendeu, no domingo (2), um homem de 33 anos no bairro Pedra do Descanso, suspeito de se passar por policial civil para cometer uma série de crimes contra mulheres, especificamente acompanhantes de luxo.




A delegada Lorena Almeida confirmou ao Acorda Cidade que o homem é suspeito de praticar extorsão, ameaça, falsa identidade, porte ilegal de armas de fogo e lesão corporal.

🚨 O Padrão Criminiso

O suspeito usava a tática de se identificar como policial civil para amedrontar e impedir que as vítimas o denunciassem.

  • Caso de Agressão: A investigação avançou após uma vítima procurar a Deam, relatando ter sido agredida pelo falso policial após se negar a prestar atendimento. O homem ficou nervoso, a agrediu e a jogou para fora do carro em movimento (um HB20 vermelho), deixando-a sem pertences.

  • Caso de Estupro Anterior: A delegada revelou que, em setembro, outra ocorrência foi registrada contra um indivíduo com as mesmas características e veículo, onde uma acompanhante de luxo relatou ter sido estuprada. O homem forçou a relação sexual após a recusa da vítima em atendê-lo sem pagamento, e também a ameaçou se passando por policial.

⚖️ Histórico de Reincidência e Condenação

O suspeito é considerado um reincidente altamente perigoso com um extenso histórico criminal:

  • Múltiplas Passagens: Possui pelo menos cinco passagens pela polícia de Feira de Santana por porte ilegal de arma de fogo.

  • Prisão Anterior: Em 2022, foi preso em Cruz das Almas portando materiais falsos de policial (carteira funcional, camisa, distintivo) e drogas.

  • Condenação: Já possui uma condenação pelo crime de extorsão.

  • Violência Doméstica: Também havia duas ocorrências de lesão corporal em contexto de violência doméstica registradas contra ele.

A delegada Lorena Almeida enfatizou a importância da prisão para a segurança da sociedade e reforçou que as vítimas, independentemente da profissão, têm seus direitos e integridade física garantidos, e que forçar uma relação sexual mediante recusa configura crime de estupro

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