Academia Feirense de Letras se prepara para 50 anos de história e cultura
Em 2026, a Academia Feirense de Letras completará 50 anos de fundação, consolidando-se como um espaço importante de valorização da cultura, da literatura e da memória intelectual de Feira de Santana. Criada em 1976 pelo jornalista Martiniano Carneiro e um grupo de intelectuais, a instituição atua como centro de estímulo à produção literária e preservação do conhecimento local.
Em entrevista à série especial Feira e Sua História – Rumo aos 200 anos, o médico e professor Dr. João Batista de Cerqueira, presidente da Academia, destacou o papel da entidade.
“A Academia Feirense de Letras é formada por voluntários comprometidos com as letras, a educação e a cultura local. Surgiu da iniciativa de intelectuais que queriam criar um espaço de preservação e incentivo ao conhecimento em Feira de Santana”, explicou.
Atualmente, a Academia conta com 40 membros efetivos, todos residentes na cidade e autores de pelo menos uma obra publicada, e 25 acadêmicos correspondentes, que vivem fora do município.
“Para integrar a Academia é necessário ter um livro publicado e reconhecido culturalmente. Recentemente perdemos o confrade Carlos Lima, poeta e radialista, cuja vaga será preenchida em breve”, informou Dr. João Batista.
Para celebrar cinco décadas de existência, a Academia prepara ações comemorativas, incluindo o lançamento da Revista Acadêmica dos 50 anos e uma antologia poética com textos de autores locais.
“Estamos com inscrições abertas até 31 de outubro para o concurso de contos e poesias da Academia. Os trabalhos selecionados farão parte da antologia comemorativa que será publicada em 2026”, anunciou o presidente.
A Academia também marcou presença na Feira do Livro de Feira de Santana (Flifs), participando de palestras e premiações, reafirmando seu compromisso com o incentivo à leitura e à produção literária.
Entre os projetos mais recentes, destaca-se a Biblioteca Digital, que já oferece cerca de 100 obras gratuitamente para leitura ou download, democratizando o acesso à literatura e à memória da cidade.
“Essa biblioteca é uma homenagem a um médico, poeta e filantropo feirense. É um projeto que aproxima a população da cultura e da história de Feira de Santana”, ressaltou o acadêmico.

Nenhum comentário