Vitória busca aproximação com grupo dono do PSG em missão liderada por ex-jogador

Movimento Vitória SAF confirma viagem ao Catar para apresentar proposta ao Qatar Sports Investments (QSI), controlador do Paris Saint-Germain

Salvador, 6 de junho de 2025 — O Esporte Clube Vitória pode estar prestes a dar um passo importante rumo à internacionalização e à reestruturação financeira. O Movimento Vitória SAF (MVSAF) confirmou oficialmente que iniciará conversas no Catar com o Qatar Sports Investments (QSI), fundo que controla o Paris Saint-Germain, visando uma possível aproximação e futura parceria com o clube baiano.

A missão será liderada pelo deputado estadual Marcone Amaral, ex-zagueiro revelado nas divisões de base do Vitória e naturalizado cidadão qatari, com passagem pela Seleção Nacional do Catar. Marcone foi oficialmente incorporado ao MVSAF e deverá atuar como elo entre o clube e o fundo internacional.

Segundo Daniel Barbosa, idealizador do movimento, a proposta que será apresentada ao QSI inclui um plano de negócios “robusto e estruturado”, abordando patrimônio do clube, categoria de base, passivos financeiros e modelo jurídico da Sociedade Anônima do Futebol (SAF). A viagem ao Oriente Médio já está confirmada, com passagens e hospedagens compradas, e há expectativa de que representantes institucionais do Vitória participem do encontro.

“Estamos com tudo pronto. A missão será importante não só para apresentar o projeto, mas também para ouvir o que o QSI pensa de uma possível entrada no futebol brasileiro via o Vitória”, afirmou Daniel. Ele também revelou que o advogado André Sica participará da articulação, com o objetivo de apresentar uma visão realista da estrutura do clube e debater o modelo de SAF com base nos ativos e passivos do rubro-negro.

A iniciativa marca um dos momentos mais significativos da história recente do Vitória, que pode se tornar o primeiro clube do Norte-Nordeste a atrair o interesse de um dos maiores investidores do futebol mundial. Ainda não há previsão de resultados práticos, mas o MVSAF considera a missão como um ponto de partida estratégico para o futuro do Leão da Barra.