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Setembro Amarelo: Coletivos Bahia pela Paz mobilizam mais de 500 pessoas em Feira de Santana e Salvador

 


Entre os dias 12 e 30 de setembro, os Coletivos Bahia pela Paz, de Salvador e Feira de Santana, realizaram uma série de atividades em alusão ao Setembro Amarelo, campanha de prevenção ao suicídio e valorização da vida. Ao todo, 575 pessoas foram beneficiadas com ações que priorizaram a escuta, o acolhimento e o acesso a direitos básicos de jovens, famílias, educadores e profissionais da segurança pública.

Feira de Santana

Na cidade, as ações ocorreram nos bairros Conceição e Mangabeira, onde os coletivos estão presentes.

Na Conceição, a programação teve como tema “Cuidado Integrado em Saúde Mental” e envolveu cerca de 200 pessoas em rodas de conversa, oficinas e palestras com psicólogos e assistentes sociais. As atividades foram realizadas em escolas municipais e estaduais, como a Lídice Antunes e a Imaculada Conceição, com foco na Educação de Jovens e Adultos (EJA). A Polícia Militar também participou de palestra voltada à saúde mental de profissionais de segurança pública.

Já na Mangabeira, a primeira edição do projeto “Conexão Mangabeira” promoveu cerca de 40 atendimentos diretos, oferecendo desde emissão de documentos básicos até orientações jurídicas e adesão a programas sociais. O evento ainda contou com oficinas de saúde mental, atividades culturais e exposição de arte de jovens da comunidade, além de um debate sobre “Saúde Mental da População Negra”.

A estudante Milena Souza, de 14 anos, moradora da Agrovila, relatou ter aproveitado a iniciativa para buscar informações sobre inserção no mercado de trabalho. “Eu quero trabalhar, né? É importante ganhar dinheiro, então por isso vim me informar. Para mim a experiência foi positiva, gostei, atendeu o que eu precisava”, afirmou.

De acordo com Frank Ribeiro, coordenador geral dos Coletivos Bahia pela Paz de Feira de Santana e interior, o impacto das ações vai além do Setembro Amarelo. “Ao apostar na escuta qualificada, na oferta de direitos e na valorização da cultura, reafirmamos o papel de agentes de transformação social. A expectativa é consolidar esses espaços como permanentes, reduzindo o isolamento de jovens e ampliando caminhos de prevenção à violência e ao suicídio”, destacou.

Salvador

Na capital, as atividades aconteceram nas escolas estaduais de Paripe e da Liberdade.

No bairro da Liberdade, as ações percorreram os colégios Tereza Conceição Menezes, Ruben Dário e Duque de Caxias, alcançando 160 estudantes. A programação utilizou atividades lúdicas para estimular o diálogo sobre sentimentos, emoções e convivência no ambiente escolar.

Em Paripe, o Colégio Estadual Barros Barreto foi palco de apresentações artísticas, como peça de teatro, rodas de conversa em formato freestyle e graffiti, que abriram espaço para reflexões sobre autocuidado e valorização da vida. No total, 175 pessoas participaram da iniciativa.

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